Cruzeiro Feminino vira referência em poucos anos e prepara nova fase nas categorias de base
- 30/06/2025
Trajetória do Cruzeiro
Fundado em 2017, o Cruzeiro Feminino iniciou sua trajetória competitiva em 2019, na Série A2 do Campeonato Brasileiro da categoria. Desde então, o time acumula participações constantes em fases decisivas de competições nacionais e regionais.
Com um projeto em expansão, o clube já se consolidou entre as principais equipes do país e, atualmente, figura como um dos candidatos ao título da elite do futebol feminino brasileiro na temporada. A equipe terminou a primeira fase como líder.
Dificuldade financeira em 2020
O Cruzeiro Feminino conquistou o acesso à elite nacional logo em sua estreia na Série A2, em 2019. Mesmo impactado pela crise financeira que atingiu o clube nos anos seguintes, o time conseguiu se manter na primeira divisão e seguir em evolução dentro de campo.

A partir de 2023, a equipe passou a viver seu melhor momento, com a conquista do primeiro título mineiro e a inédita classificação ao mata-mata do Brasileirão. Desde então, tem se consolidado entre as principais forças do futebol feminino no país e, em 2025, lidera a primeira fase do Campeonato Brasileiro.
Categorias de base
Após firmar o Cruzeiro Feminino entre as principais equipes do país, Bárbara Fonseca agora volta suas atenções a um novo desafio: reestruturar as categorias de base do clube. A gestora quer recuperar o espaço perdido durante a crise enfrentada em 2020 e já iniciou o processo de reconstrução, com foco na formação de novas atletas e no fortalecimento do projeto a longo prazo.
“Eu não tenho como pensar em desenvolvimento e permanência de projeto se você não tratar bem a base. No mês de julho, a ideia é fazer a contratação da comissão técnica, fazer as seleções, para que na primeira semana de agosto as atletas já estejam em atividade.”, iniciou a dirigente.
“Neste primeiro momento, a gente vai eleger uma categoria – tudo indica que será a sub-17 – para que nos anos seguintes a gente evolua para ter mais categorias. Sempre pensando que eu não abro mão de um crescimento orgânico”, completou Bárbara.